Em um contexto no qual uma pessoa consome algum tipo de droga com determinada frequência, o que a torna passível de ser classificada como usuária de drogas, existe uma grande gama de questões que podem ser levadas em conta no momento de analisar esse fenômeno.
Hoje isso é reconhecido como algo comum na sociedade, visto que normalmente alguém conhece pelo menos algum membro da família ou do seu ciclo de amizades que consuma algum tipo de droga, principalmente se esta for lícita (como a bebida alcoólica e o cigarro, por exemplo).
Tendo em mente que se trata de algo comum, é cada vez mais natural a presença de conversas sobre questões que envolvem o consumo de drogas, tanto numa conversa entre conhecidos quanto na grande mídia, que vem cada vez mais fomentando o debate sobre essas questões.
Fugindo da dúvida mais comum quando se toca nesse assunto, que é sobre o conflito entre a liberdade de uso contra a proibição de drogas ilícitas e todos seus efeitos para a população como um todo, vamos focar nesse momento em um ponto mais específico: a clinica de reabilitação.
Sabemos que a visão popular sobre os centros de recuperação para dependentes químicos pode não corresponder à realidade, por isso, esse artigo responderá uma questão que é muito ouvida popularmente: as clinicas de reabilitação são todas iguais?
As possíveis diferenças entre uma clinica de reabilitação e outra
Primeiramente, é importante ressaltar que existem sim diferenças entre os vários centros de reabilitação para usuários de drogas.
Essa ideia de que todos eles são iguais é consequência de um pensamento preconceituoso e retrógrado, que pensa que todas as instituições especializadas nesse ramo atuam da exata mesma forma e tratam o usuário exatamente da mesma maneira.
É evidente que seria impossível que todas as clinicas tivessem os mesmos protocolos e as mesmas metodologias.
Por um lado, existem aquelas mais tradicionais, que insistem em aplicar métodos ultrapassados de contato com o usuário na base de coação, de restrição de liberdade na clinica e de tratar os dependentes como loucos com uma vontade desumana de usar a droga que não pode ser controlado de outra forma senão com repressão.
Por outro, é fundamental dar a devida importância àquelas que atuam de forma mais respeitosa com o usuário, de modo a valorizar seu aspecto humano, sua dificuldade de reconhecer e tratar sua dependência e fornecer suporte psicológico e afetivo para que essa missão se torne mais fácil.
Diferentes focos, diferentes clinicas
Existe também aquela diferença mais óbvia, que é vista em clinicas de reabilitação que tratam somente de um tipo de dependência.
Por exemplo, existem centros de recuperação para alcóolatras que visam cuidar exclusivamente da dependência em relação ao álcool, tendo diferentes métodos e tratamento em relação às clinicas que tratam de dependentes de drogas tecnicamente mais fortes.
Em geral, a ideia de que todas são iguais pode ser quebrada facilmente por um pouco de pesquisa e informação sobre o assunto.
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